Oi Gente!
Inaugurando uma nova categoria aqui no blog O QUE ROLA POR AÍ, quero falar sobre um projeto lindo que aconteceu aqui na minha cidade – Uberlândia-MG. Essa nova categoria, será um tour pelo Brasil e pelo mundo, mostrando novidades, lançamentos, tendências e eventos do mundo da gastronomia. Como sempre recebo releases de diversas agências, seria egoismo meu, continuar guardando estas informações só pra mim, então, resolvi compartilhar com vocês a partir de agora. Espero que gostem!
O Projeto REGIÃO DO CERRADO MINEIRO foi desenvolvido com três cafeterias da cidade de Uberlândia-MG. A matéria prima foi cultivada em fazendas de Patrocínio e Presidente Olegário. Experimentei pessoalmente os três cafés e posso dizer que são preciosidades da nossa região. Após meses cultivando o produto nas fazendas, os grãos de melhor qualidade foram selecionados pessoalmente pelos produtores e pelos proprietários das cafeterias selecionadas. Foram torrados, ensacados e lançados aqui na cidade no final de março, onde pude participar do evento e experimentar essas preciosidades.
A ideia é parte do projeto REGIÃO DO CERRADO MINEIRO, desenvolvido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado em parceria com o SEBRAE Minas, e tem o intuito de fomentar o consumo do café de origem controlada e de alta qualidade. Os proprietários das cafeterias Café Calin, Cafeteria Pede Café e Café D’Casa participaram de todo o processo de produção, juntamente com cada um dos produtores.
“O projeto começou há um ano quando, pensando em fomentar o café de alta qualidade, desenvolvemos uma parceria. Foi feita a escolha dos cafeicultores ainda no ano passado e aqueles com maior potencial de sabor foram selecionados. Depois, o projeto foi apresentado às cafeterias e as três toparam. Isso tudo contou com estudo também. Agora vamos ver o resultado de tudo isso em sabores deliciosos”, explicou Paula Dulgheroff, mestre de torra dos cafés. A Paulinha é proprietária do Mundo Café aqui na minha cidade e faz um lindo trabalho com esse grão e tomar cafés assim, tão especiais, mudou um pouco o meu conceito sobre o que é um café de verdade.
Todo o processo de colheita dos grãos foi feita manualmente e os produtores das fazendas Serra Negra e Congonhas – ambas em Patrocínio – e Dona Nenem, em Presidente Olegário, selecionaram junto com os empreendedores de Uberlândia o processo de secagem e beneficiamento do café. Cada produtor colheu um microlote com 30 quilos do grão.
Para certificação de origem e qualidade dos grãos, os produtores enviaram amostras à Federação dos Cafeicultores, que emitiu um laudo atestando a qualidade de cada um.
“O grão que recebe nota acima de 80 pontos é considerado um café especial, segundo os critérios de avaliação da Associação Americana de Cafés Especiais. Todos os três atingiram nota superior, revelando nuances diferentes e conquistando o Selo de Origem e Qualidade da Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro”, explicou o superintendente da Federação, Juliano Tarabal.
Após a colheita e beneficiamento, os cafés foram enviados para o desenvolvimento do perfil de torra – processo em que os grãos de café são torrados com o objetivo de atingirem as melhores características de sabor, aroma e acidez.
“O processo de torrefação e o empacotamento serão feitos mediante demanda. Não serão torrados os 30 quilos de uma vez. Conforme o café for sendo vendido para consumo na loja, ou para o cliente fazer em domicílio, faremos nova torra, para que o café esteja sempre fresco”, explicou.
Benefícios à saúde
O café de qualidade tem mais de mil compostos que fazem bem à saúde. A cafeína melhora o funcionamento do cérebro e evita inflamações – prevenindo doenças como mal de alzemier e de parkinson. Uma pesquisa do Instituto do Coração revelou que café é bom para os cardíacos e combate até celulite.
Locais que terão cafés exclusivos:
CAFÉ CALIN (Fazenda Serra Negra – Patrocínio): Os grãos ficaram armazenados por 24 horas, passando por um processo de fermentação a seco. Posteriormente, foi feita uma fermentação seca lenta, em um terreiro aberto.
CAFETERIA PEDE CAFÉ (Fazenda Congonhas – Patrocínio): café Catuaí amarelo. Foi feita uma fermentação seca lenta, chamada “grão a grão”, que é quando eles ficam bem espalhados, em uma fina camada, em um terreiro sem cobertura.
CAFÉ D´CASA (Fazenda Dona Nenem – Presidente Olegário): café Catuaí vermelho. O café foi seco com redução da intensidade solar, protegido por um sombrite, em caixa de nanolotes.
Este texto e fotos faz parte de release recebido sobre o assunto.
Algumas informações foram incluídas, de acordo com a minha própria percepção.
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